Trama Central — Tempos de Trevas

Tempos de Trevas

Então a guerra chegou ao seu fim. A Marca Negra foi alçada aos céus, com a morte de Harry Potter. O Lorde das Trevas, enfim, chegou à supremacia, vencendo seu único adversário e assumindo todo o controle do Mundo Bruxo e também, do trouxa. Os comensais, vendo a vitória, voltaram a atacar seus inimigos, causando uma catástrofe na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, que foi palco de uma carnificina. Dezenas, não, centenas de alunos, funcionários e ministeriais sucumbiram perante aqueles que vestiam negro, suas máscaras caíram e seus rostos foram revelados, exceto o de um, o Lorde das Trevas, que mantinha-se oculto pela sua máscara. Todos os outros, mostraram o porque e quem eram. Menos ele, que, após a vitória, virou-se para todos, que imediatamente se calaram.

- Hoje o mundo bruxo dá um passo para o futuro. Todos vocês, vivos, poderão vislumbrar o futuro magnífico que será desenvolvido a partir de agora. O desejo de nossos ancentrais, bruxos puros, será mantido e nossa dignidade, será lavada com o sangue dos trouxas e mestiços. Hoje se inicia uma nova era! De poder, de caça e um fim ao caos! – Sua voz era potente e atingia todos os ouvidos. Sua mão passou por sua face e sua máscara se desfez em fumaça, revelando-lhe o rosto, Astaroth Von S. Skormen.

Os olhos azuis, os cabelos loiros, a Varinha das Varinhas em mãos e portando uma veste mais negra que a mais profunda escuridão. Em seu rosto, era estampado um sorriso maldoso, cínico e falso, sua realidade era só uma: maldade. Então, seu corpo começou a distorcer e desaparatou dali, teria muitas coisas a fazer, agora que tudo estava em suas mãos.


Um ano depois, a mudança já era vista. Um sistema de caça gigantesco aos trouxas e mestiços era realizado pelos aurores a serviço do ministério, que agora era governado por Iron Reinly Mouret, um comensal da morte a serviço do Lorde das Trevas, enquanto o Comandante dos Aurores, tinha a mesma função: servir ao mau, ser o mau, desenvolver o mau.

Mas essa paz armada, iria chegar ao seu fim. Ou não? Um levante contra o Ministro ocorreu numa noite chuvosa, enquanto o Magistrado estava em seu escritório tendo uma conversa um tanto quanto secreta, com seu Secretário. Silenciosos, os invasores tinham um refém: o assistente que, com medo, revelou o segredo do Fidelius e os guiou até uma ala sem portas do grande primeiro andar do prédio.

Ocorreu tudo muito rápido. O feitiço de proteção foi destruído, o Ministro desarmado e rendido, enquanto o Secretário foi brutalmente morto enforcado. Enquanto os invasores comemoravam, não perceberam uma aproximação soturna e só quando esta entidade se fez presente, puderam perceber o erro de comemorarem antes da hora.

A luz verde da Maldição encheu a sala, cegante, mortífera, tão forte que matou todos os invasores, ao todo sete, de uma só vez. Seus olhos fitaram o Ministro com certa surpresa, mas logo maneou a cabeça, voltando a caminhar pelos corredores do ministério sendo seguido por uma jovem grifina que tinha seus olhos ocultos e sua face escondida, logo, desaparatando e sumindo debaixo dos tetos imponentes do grande prédio.

Essa foi uma de muitas das revoltas que haveriam de ocorrer.

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